Quinta das fontainhas — Santo Quintino, Sobral de Monte Agraço, localizada a 45 minutos do Centro da Cidade de Lisboa; A Quinta das Fontainhas é uma propriedade histórica do século XVIII, com capela, forte tradição vitivinícola, abundância de água e múltiplos edifícios de apoio agrícola e habitacional. O Imóvel necessita de obras de recuperação de Interiores e Exteriores; A Quinta preserva um património vitivinícola de relevo, incluindo dois lagares em pedra, tonéis de carvalho, prensas, alfaias agrícolas e tanques ornamentados, todos alimentados por água própria proveniente de nascentes. Conta ainda com duas fontes de nascente e quatro poços de excelente qualidade, o que confere grande autonomia e riqueza hídrica ao conjunto. Além do valor agrícola e patrimonial, o imóvel está inserido na região de Sobral de Monte Agraço, território associado às Linhas de Torres, um dos mais importantes sistemas defensivos da Guerra Peninsular, reforçando o valor histórico e cultural da sua localização. Dispõe de 9 Matrizes Prediais Rústicas e 5 Matrizes Prediais Urbanas; Parcelas prediais: Constituída por diversas parcelas prediais urbanas e rústicas, este conjunto apresenta a seguinte dimensão: •A área total de terreno atinge cerca de 69.769 m² (aproximadamente 7 hectares), repartidos entre 6,72 hectares de solo rústico e 2.569 m² de solo urbano. •A área bruta de construção somada dos artigos urbanos (excluindo o artigo 1360) é de 1.225,80 m², dos quais 826,80 m² correspondem a área bruta privativa e 399,00 m² a área bruta dependente. •A área de implantação dos edifícios urbanos é de 978,00 m². áreas de construção urbanas: O conjunto urbano integra vários edifícios distintos: •Uma habitação de rés do chão e primeiro andar, com adega, duas dependências, pátio, quintal e logradouro, apresentando uma área bruta de construção de 384,20 m², dos quais 162,00 m² são privativos e 222,20 m² dependentes. •Um edifício de rés do chão e primeiro andar, com dependência para arrecadação e casa de gado em ruínas, com 224,60 m² de construção, dos quais 46,80 m² são privativos e 177,80 m² dependentes. •Um prédio de rés do chão e primeiro andar, com divisões assobradadas e cozinha, logradouro e jardim, com 240,00 m² de área bruta de construção integralmente privativa. •Um edifício de rés do chão para arrecadação e arrumos, com pátio e logradouro, apresentando 165,00 m² de construção integralmente privativa. •Uma adega e casa de animais (afeto a armazéns e atividade industrial), com 212,00 m² de construção integralmente privativa. Parcelas rústicas: No solo rústico, a propriedade distribui-se pelas localidades de Bacelos, Feiteiras, Barrocas e Terra da Mata, somando 6,72 hectares com diferentes aptidões agrícolas, incluindo cultura arvense, vinha, olival, pastagem, horta, mato e até leitos de curso de água. Origens e edificação A quinta das Fontainhas foi construída no século XVIII, por ordem de José Gomes da Paz. Em 1877 foi autorizada a celebração de missa pública na propriedade, que nessa altura pertencia a Vitorino José de Avellar Telles, autorização essa ainda existente e encontra-se afixada numa parede lateral da quinta. Este é um oratório familiar num compartimento angular, ou seja, incluía a dimensão religiosa doméstica habitual da época. Enquadramento histórico nas invasões francesas Durante as Invasões Francesas (1807–1811), o concelho de Sobral de Monte Agraço foi integrado na Primeira Linha de Defesa das Linhas de Torres Vedras, tendo desempenhado papel estratégico, especialmente no entorno do Forte do Alqueidão (a cerca de 2 km a sul da vila) foi posto de comando das defesas no alto da serra de Monte Agraço). A Quinta das Fontainhas foi utilizada nesse período, podendo-se ainda percecionar à data de hoje, espaços de uso militar como armazém de armamento, zona de cavalariças entre outros. A Quinta disfruta de Vistas Desafogadas sobre a Aldeia de Malgas que à época conferia uma visão militar estratégica sobre o Vale e Zonas circundantes. Acessibilidades e envolventes Localização e proximidade: •Malgas é uma das localidades da freguesia de Santo Quintino, no concelho de Sobral de Monte Agraço (Distrito de Lisboa); •A freguesia fica a 40 km de Lisboa (45–55 min de carro). Principais acessos: •A8 (Lisboa–Leiria) — saída Pêro Negro, seguindo pela N374 e N248/N248-1 para Sobral/Malgas. Esta é a rota mais direta a partir de Lisboa. •A10 (Carregado–Benavente) — alternativa via Arruda dos Vinhos, ligando depois à N248 até Sobral. Útil para quem vem da A1/vale do Tejo. •Ligações locais pela EN115/N248/N248-1 asseguram o acesso entre as povoações do concelho e para Mafra/Torres Vedras. Distâncias / tempos de referência: •Lisboa (Centro/Campo Grande) → Malgas/Santo Quintino: 40 km | 45–55 min pela A8. •Aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) → Malgas/Santo Quintino: 40–45 km pela A36 → A8 Transportes públicos Autocarro (Liga Lisboa ↔ Sobral) •Linha 87 (Boa Viagem) — Lisboa (Campo Grande) ↔ Sobral de Monte Agraço pela A8; Apróx. 55 min. •Rede local/intermunicipal com várias linhas (ex.: 50, 88, 17, 43, 57, 68, 87) que servem Sobral e freguesias próximas. Comboio (Linha do Oeste) •A estação Pêro Negro (Linha do Oeste) fica a 8 km de Sobral; a partir daí segue-se de táxi/TP para a vila/freguesias. Ligação útil para percursos regionais (Torres Vedras/Caldas). Localidades relevantes nas imediações: Cidades e vilas próximas: •Sobral de Monte Agraço (sede de concelho) – 3 km | 5 min •Mafra – 17 km | 20 min •Torres Vedras – 18 km | 20–25 min •Arruda dos Vinhos – 12 km | 15 min •Alenquer – 15 km | 20 min •Loures (centro) – 27 km | 30 min •Vila Franca de Xira – 28 km | 30 min •Lisboa (centro – Campo Grande/Marquês de Pombal) – 40 km | 45 min •Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa) – 42 km | 45 min #ref: 146591